Saiba como foi criado o som característico da Netflix

Veja como uma mistura curiosa de sons criou um dos áudios mais reconhecíveis dos últimos tempos
Luiz Nogueira10/08/2020 18h34, atualizada em 10/08/2020 18h55

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Megaprojetos

O som ‘tudum’ da Netflix se tornou um dos áudios mais distintos e conhecidos do mundo, alcançando milhões de assinantes que acessam o serviço todos os dias. Mas o que permanece é o mistério de como ele foi criado. Dallas Taylor, apresentador do podcast Twenty Thousand Hertz, parece ter descoberto o segredo.

A criação do logotipo em áudio foi liderada por Todd Yellin, vice-presidente de produto da Netflix. A ideia dele era criar um som que fizesse as pessoas pensarem que estão prestes a “receber um presente”. Como estamos em uma era em que tudo é muito rápido, essa criação deveria ser curta e mais cinematográfica que eletrônica.

Para ajudar com isso, Yellin contratou Lon Bender, designer de som famoso em Hollywood. Após muito trabalho de criação, as possibilidades foram reduzidas a 20 ou 30 clipes de áudio vindos de diferentes instrumentos e efeitos.

Por um tempo, a equipe ficou entusiasmada com a ideia de incluir o som de uma cabra ao fim do ‘tudum’, mas a possibilidade foi rejeitada. Além disso, falou-se em utilizar um efeito do tipo subaquático borbulhante.

Após mais algumas eliminações, os selecionados foram tocados para grupos de pessoas que não tinham ideia para o que seriam usados. Após ouvir todos os candidatos, a maioria sugeriu o que conhecemos, pois alegaram que era o único que remetia a filmes.

Composição

Agora a parte mais interessante. O som principal do logo é composto por uma gravação de Lon Bender batendo sua aliança de casamento contra um armário, com o clipe tendo sua velocidade diminuída. No entanto, foi decidido que um elemento musical também era necessário para dar um “tom” final.

É aqui que o designer de som Charlie Campagna entra na história. Nos anos 90, ele criou uma música de 30 segundos usando sua guitarra elétrica conectada a um processador de efeitos. O trecho continha seções de guitarra invertida, uma das quais foi isolada e usada no efeito final da plataforma.

Via: Music Radar

Luiz Nogueira
Editor(a)

Luiz Nogueira é editor(a) no Olhar Digital