A Nasa tem planos ambiciosos para a Lua. Uma das intenções da agência é a construção de bases lunares impressas em 3D para colonos e exploradores. Mas como descobrir se algo deu errado no processo de impressão antes que seja tarde demais? Pensando nisso, a Nasa está apoiando um projeto da Relativity Space que pode detectar e corrigir erros em impressões 3D em tempo real.
A empresa, que também trabalha na construção de foguetes usando impressoras 3D, pretende criar um equipamento que analisa a proteção contra a radiação das bases durante a construção e ainda diz se é viável arrumá-la ou se virou sucata. O projeto ainda está na primeira fase, mas recebeu da agência espacial americana US$ 125 mil para seis meses de pesquisas.
O sucesso do projeto pode significar muito para a exploração espacial. Reduzir a dependência de recursos terrestres é um ponto importante para uma possível colonização da Lua e de Marte. Conseguir imprimir bases de forma segura usando materiais locais é um grande passo nessa direção.
Segurança de bases lunares é ponto importante para exploração extraterrestre. Foto: Merlinus74
Políticas de proteção
Outro ponto importante nesse quesito é a proteção desses mundos extraterrestres quanto a infecções naturais do nosso planeta. Agora, em um tweet, o administrador da agência americana, Jim Brindestine, afirmou que a Nasa atualizou suas políticas para evitar que organismos contaminantes da Terra sejam levados em explorações espaciais.
“Protegeremos as descobertas científicas e o meio ambiente do planeta, permitindo a exploração humana dinâmica e a inovação comercial na Lua e em Marte”, afirmou.
Via: Engadget