Em meio à pandemia, a solidariedade tem se destacado. Com tanto desassistidos no Brasil, cuidar deles é um grande desafio. Gilson Rodrigues, líder comunitário em Paraisópolis, trabalha pela população de 21 mil pessoas da segunda maior favela de São Paulo há mais de dez anos. Ele atua para melhorar a vida dos moradores.

Gilson é conhecido como ‘prefeito de Paraisópolis’. Com a chegada da covid-19 a São Paulo, percebeu a necessidade de criar estratégias especiais para atender a comunidade. E isso mudou toda a rotina dele.

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São muitas as ações em andamento por lá. No momento, cerca de mil voluntários trabalham em prol do próximo na comunidade. Assim, os moradores cuidam uns dos outros e ajudam os vulneráveis a ter um pouco mais de estrutura durante a quarentena.

Para que isso funcione, o grupo busca doações. Atualmente, está garantido o patrocínio de três ambulâncias e de 2 mil marmitas diárias por um mês, mas eles já buscam novos apoios.

Outro que mudou completamente de rotina foi o médico Roni Ferrareze. Ele renunciou ao cargo de prefeito de Valparaíso e, desde o início de abril, atende no pronto-socorro municipal de Penápolis. A cidade recebe pacientes de outros oito municípios da região.

Como renunciou, Roni não pode voltar ao cargo de prefeito. Ele diz que, como não se sabe quanto tempo a emergência provocada pela pandemia vai durar, tirar licença não era uma boa medida.

Felizmente, várias ações como essas têm ocorrido em todo o Brasil. A partir desse humanismo vai ser possível proteger muitos dos que estão desamparados pelo país.