Uma equipe de pesquisadores dos Estados Unidos está trabalhando em uma maneira de transformar o tomate em uma fonte de eletricidade. O projeto tem como base uma célula eletroquímica microbiana que utiliza resíduos de tomate para gerar corrente eléctrica.
Após certo período, as bactérias se rompem e acabam oxidando o material orgânico, fazendo com que elétrons sejam libertados e, em seguida, capturados em uma célula de combustível que os converte em eletricidade.
O que torna a tarefa possível é o licopeno, um pigmento natural encontrado pelos pesquisadores que trabalha na estimulação de geração de cargas.
Em testes, os pesquisadores conseguiram produzir 0,3 watts de eletricidade em 10 miligramas de resíduos, mas segundo eles, o valor se torna grande quando comparado a toneladas de alimentos desperdiçados. De acordo com a equipe, os resíduos de tomate produzidos na Flórida anualmente – 396 mil toneladas – seriam capazes de abastecer o Walt Disney World por 90 dias.
Por enquanto, os pesquisadores trabalham para encontrar mecanismos de transferência de elétrons durante a interação entre os tomates e micróbios. A próxima fase do projeto terá como foco o fluxo de eletricidade gerado.
Via Gizmag