Uma família de West Yorkshire, na Inglaterra, teve sua vida modificada em função da tecnologia. Isso porque Jacob Scrimshaw, de apenas cinco anos, conseguiu dar um abraço no irmão pela primeira vez, graças à prótese funcional de braço.

Jacob nasceu oito semanas antes do previsto, sem a maior parte do braço esquerdo. O sistema público de saúde britânico, e a maioria das empresas privadas não consideram a prótese funcional uma opção quando o membro termina acima do cotovelo, como no caso de Jacob.

Para conseguir comprar uma prótese desse tipo, os pais do menino, Gemma Turner e Chris Scrimshaw, fizeram uma companha de financiamento coletivo na internet para arrecadar 16 mil libras (cerca de R$ 87 mil).

publicidade

Foi aí que Ben Ryan, do País de Gales, entrou em cena, projetando uma prótese de braço funcional para Jacob. Ryan desenvolveu uma prótese hidráulica pela primeira vez depois que seu filho precisou fazer uma amputação de emergência aos 10 anos de vida. A partir daí, ele largou a profissão de professor de psicologia, para abrir sua própria empresa, a Ambionics. Jacob foi um de seus primeiros clientes.

Reprodução

 

A família queria um cotovelo que pudesse ser colocado em diferentes posições, um mecanismo de garras e uma mão modular que pudesse ser trocada por outras ferramentas.

Ben Ryan explica que o cotovelo pode ser ajustado usando uma trava deslizante, e a mão fecha quando Jacob aperta uma câmara de borracha cheia de água fixada na parte de cima do braço dele. As próteses não são impressas em 3D da maneira tradicional, mas em pó de nylon a laser.

Para Jacob, um dos aspectos mais importantes do braço, é que ele é grande, verde e “parece com o de um super-herói“. Após o teste final, a mãe da criança, Gemma, disse que foi “maravilhoso” ver o filho usando a prótese.

Gemma explicou que Jacob não queria uma prótese que não fosse funcional, e afirmou que ele está realmente satisfeito. Segundo ela, a prótese também ajudou a equilibrar sua postura.

Reprodução

 

Ryan lamenta que a família tenha esbarrado em tantos obstáculos até conseguir uma prótese funcional para Jacob. “Ninguém era capaz de entregar algo que pudesse funcionar para ele, sempre era o mesmo status quo – que não funciona quando a prótese é para a parte superior do braço”, afirma Ryan.

 

Via: UOL