Um dia após o Facebook processar a NSO, a plataforma de mídia social excluiu as contas de funcionários da empresa israelense. “Sua conta foi excluída por não seguir nossos termos”, avisava uma mensagem enviada a um trabalhador pelo Instagram.
A ação ocorreu pois a NSO atacou uma brecha de segurança do WhatsApp para atingir 1.400 dispositivos com spyware. O Facebook encontrou evidências de que ao menos 100 contas do aplicativo de mensagens eram de jornalistas e defensores dos direitos humanos. As explorações permitiram que os invasores instalassem spywares em telefones iOS e Android simplesmente fazendo uma chamada de vídeo para o dispositivo.
O processo busca uma liminar permanente que proíbe todos os funcionários da NSO de “acessar ou tentar acessar os serviços, plataformas e sistemas de computadores do WhatsApp ou Facebook”. Também foi instado aos legisladores para que o grupo seja proibido de vender ferramentas de espionagem.
Segundo a plataforma de Mark Zuckerberg, os invasores violaram não somente seus termos de serviço, mas também a Lei de Abuso de Computador e Fraude dos EUA. Um quadro de mensagens popular em Israel indicou que a exclusão foi generalizada. “Acabei de verificar pessoalmente (tenho amigos trabalhando lá)”, escreveu uma pessoa. “Noventa e oito por cento dos funcionários da empresa foram bloqueados”, continuou.
A NSO não comentou sobre o caso.
Via: Ars Technica