O MIT (Massachusetts Institute of Technology) desenvolveu robôs em cubos que conseguem se identificar e se agrupar em uma única peça. A nova invenção lembra bastante um Transformer, personagens de uma linha de brinquedos posteriormente transformada em franquia de cinema.

Os robôs são chamados de M-Blocks 2.0 e se comunicam entre si por um sistema parecido com um código de barras, presente em cada face do cubo, permitindo que eles se reconheçam. Até agora, os 16 blocos conseguem desenvolver tarefas como ficar em formação linear, emitir luzes coloridas, subir, escalar e descer uns aos outros e até mesmo pular.

Cada M-Block possui um volante com 20 mil rotações por minuto (RPM) e utiliza uma rotação angular para se deslocar depois de um tempo parado. Além disso, esses blocos utilizam um imã-embutido para grudarem uns nos outros e formarem uma maior estrutura robótica.

Há seis anos, John Romanishin, doutorando no Laboratório de Ciências da Computação e Inteligência Artificial do MIT, se reuniu com os professores de robótica Daniela Rua e o pós-doutor Kyle Gilpin, para lançar a primeira versão dos M-Blocks, que na época tinham funcionalidade limitada. Hoje, a segunda versão adiciona mais recursos e permite maior facilidade em se locomover livremente e se agrupar a outros cubos.

Romanishin, que agora é o autor principal do artigo, afirma que a nova abordagem é barata e fácil de ser expandida para outros modelos:

“O que é único em nossa abordagem é que ela é barata, robusta e potencialmente fácil de ser replicada para milhões de modelos. Os M-Blocks podem se mover no geral. Outros sistemas robóticos possuem mecanismos de movimento muito mais complicados e que requerem vários passos, mas o nosso sistema é mais fácil de ser expandido e econômico”.

Os pesquisadores esperam criar uma estrutura mais prática no futuro, especialmente no setor de respostas a desastres. Afinal, estes robôs podem construir elementos essenciais durante um resgate, como uma escada temporária para retirar alguém de espaços de difícil acesso por seres humanos.

Via: The Next Web