É comum ouvir falar de sistemas que falharam completamente depois de receber atualizações do Windows. Para evitar essas ocorrências — que acontecem porque o Windows é extremamente complexo e tem inúmeras variantes de hardware —, a Microsoft quer usar tecnologia de machine learning.
A ideia, então, é fazer a inteligência artificial (IA) identificar quais sistemas vão aceitar bem os updates — o que vai significar menos incidentes. A Microsoft começou a usar IA para avaliar computadores com Windows 10: inicialmente, as estatísticas de seis computadores foram enviadas a um algoritmo específico.
Assim, a empresa sabe quais equipamentos devem ter menos problemas com atualizações futuras e pode oferecer os novos recursos primeiramente a eles. Isso tornaria o processo mais rápido, já que, atualmente, a maiorias das empresas espera a solução dos bugs iniciais antes de instalar os updates. Os dispositivos com chances de enfrentar inconvenientes seriam, então, deixados no fim da fila — e esperariam a Microsoft resolver essas ocorrências.
Depois do primeiro experimento, a companhia levou os testes a 35 máquinas para tornar os resultados mais precisos. Isso ainda não garante updates perfeitos: apesar de ser capaz de identificar compatibilidades, a IA não consegue prevenir a ocorrência de bugs desconhecidos, como o que apagava arquivos e fez a empresa suspender a atualização de outubro de 2018.
Mesmo assim, a Microsoft está contente com os resultados. Os sistemas escolhidos pelo algoritmo para receber updates têm menos da metade de desinstalações, metade dos travamentos e 1/5 de conflitos de driver. Espera-se, então, que o uso da IA torne as atualizações mais fluidas no futuro.
Via: ExtremeTech