O fundador da Microsoft pretende apostar em geoengenharia solar para acabar (ou ao menos diminuir) com o aquecimento global. O processo é considerado radical e possui riscos que podem deixar sequelas no planeta, mas os benefícios trazidos, caso seja um sucesso, serão inéditos. 

Segundo o diretor de projeto da Iniciativa de Governança de Gerenciamento de Radiação Solar, Andy Parker, os “estudos de modelagem descobriram que isso poderia reduzir a intensidade das ondas de calor, por exemplo, aparentemente, poderia reduzir a taxa de aumento do nível do mar. Isso poderia reduzir a intensidade das tempestades tropicais”.

O processo consiste no lançamento de aviões, que voam em grandes altitudes e pulverizam milhões de toneladas de partículas ao redor do planeta, para assim criar uma nuvem química que esfriará a superfície. Na prática, o procedimento iria imitar os efeitos de uma erupção vulcânica maciça. 

Ainda que haja otimismo, a tecnologia está em desenvolvimento e, caso ocorra de forma equivocada, padrões climáticos poderão ser afetados e o céu azul erradicado. Stephen Gardner, autor de “Uma tempestade moral perfeita: a tragédia ética sobre as mudanças climáticas” disse que “essas consequências podem ser terríveis. Eles podem envolver coisas como fome em massa, inundações em massa, secas que afetarão populações muito grandes”.

Esta não é a primeira vez que Bill Gates busca soluções contra problemas ambientais que ameaçam o planeta. No ano passado, o empresário investiu € 50 milhões em um fundo da União Europeia voltado para o combate ao aquecimento global.

 

Via: Engenhariae