No último dia 16, o Olhar Digital noticiou aqui que o Hollywood Prebysterian Medical Center, nos Estados Unidos, estava sendo mantido “refém” há mais de uma semana por um grupo de hackers. A rede interna foi sequestrada e o serviço do hospital comprometido. Ontem, o estabelecimento informou por meio de nota oficial que pagou US$ 17 mil para recuperar acesso aos dados eletrônicos.
Para obter acesso aos dados internos, os hackers instalaram um malware que trancava e criptografava arquivos internos. De acordo com o presidente do hospital, Allen Stefanek, pagar os criminosos “era a maneira mais rápida e eficiente de recuperar controle sobre os sistemas”.
O executivo também aproveitou para esclarecer que a transação foi feita usando Bitcoin – moeda digital criptografada que dificulta o rastreamento de pagadores e receptores por terceiros – e que custou 40 bitcoins (cerca de US$ 17 mil) e não 9.000 (pouco mais de US$ 3,6 milhões) como estava sendo pedido pelos hackers inicialmente.
Apesar do incidente, a direção do Hollywood Prebysterian Medical Center afirmou que todos os serviços do hospital funcionaram perfeitamente durante os doze dias de pane e que nenhum paciente foi prejudicado pelos hackers.