O feitiço contra o feiticeiro. No mês passado, um deepfake vídeo da líder do Partido Democrata, Nancy Pelosi, virou centro de discussões acaloradas nos Estados Unidos. Na peça, a deputada aparecia bêbada, disparando frases, no mínimo inconvenientes. O vídeo é falso, e foi criado usando técnicas de manipulação digital que fazem parte do que se costumou chamar de deepfake vídeos. Na época, o Facebook – apesar de saber que o vídeo era falso – se recusou a tirá-lo do ar, alegando que ele não violava os temos de uso da rede social. Agora, um vídeo de Mark Zuckerberg tem circulado no Instagram. Nele, o dono da empresa aparece dizendo que rouba dados dos usuários e que suas empresas, incluindo o Facebook e o próprio Instagram, fazem uso desses dados para ganhar dinheiro. A peça, evidentemente, é mais um deep fake. O que surpreendeu foi a resposta do Instagram. A rede social anunciou que, assim, como vídeo de Nancy Pelosi, o de Zuckerberg também não viola os termos de uso do site – e que o material não vai ser retirado de circulação….
Redação é colaborador(a) no Olhar Digital