Em 2015, é difícil imaginar a vida sem a internet. Popularizada na década de 90, a rede mundial de computadores está presente em todas as áreas da vida das pessoas, seja na hora de trabalhar, estudar, se divertir, encontrar relacionamentos e fazer amigos, compras, pagar contas e até se “consultar” sobre uma possível doença.
Pode-se dizer sem chances de erro que existem sites sobre absolutamente tudo: dos assuntos mais importantes aos mais banais. Mas quantas páginas será que existem atualmente?
20 anos de história
Em 1994, havia menos de 3 mil sites na rede mundial. Em 2014, a estimativa era de mais de 1 bilhão de páginas, um crescimento de 33.000.000% (isso mesmo, trinta e três milhões por cento) em 20 anos. O número, no entanto, vem caindo devido ao aumento de páginas inativas.
No momento em que esta matéria foi escrita, havia 936.075.886 sites em todo o mundo, de acordo com o site Internet Live Stats, que fornece estatísticas em tempo real sobre o uso da rede. “Esperamos exceder o 1 bilhão de sites novamente entre o final de 2015 e o início de 2016”, explica a página.
Vida curta
De acordo com Mike Ashenfelder, membro da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, a vida útil de uma página na web é de cerca de 100 dias, pouco mais de 3 meses. Pode parecer um tempo curto, mas o período é mais do que o dobro do estimado em 1990, de 44 dias.
Depois dos 3 meses, muitos endereços deixam de ser atualizados ou perdem a frequência de postagens e acabam caindo no esquecimento. Estimativas do Internet Live Stats apontam que 75% dos sites já criados estão vivos, mas não são ativos.
Sempre os mesmos sites
Já reparou que você sempre visita as mesmas páginas? Isso acontece com quase todos os internautas. De acordo com uma estimativa da consultoria Nielsen, um usuário visita cerca de 96 domínios diferentes por mês. Isso explica porque poucas páginas fazem muito sucesso, enquanto outras vivem às moscas.
Brasil
No Brasil, há 107, 8 milhões de internautas, que representam 3,69% de toda a internet do mundo. Apesar de o país ser o 5º colocado no índice de utilização da rede, 42% doa população ainda não possui acesso à rede e muita gente ainda tem que apelar para a internet “emprestada”. Mesmo entre os consumidores que conseguem contratar o serviço, a queixa é de que a qualidade deixa a desejar.
Via TheAtlantic