Sistema antipirataria visa impedir filmagem ilegal dentro do cinema

O projeto 'Piracy Blockr' emite uma marca d'água na gravação e atrapalha quem quer gravar o filme das telas
Redação21/05/2019 14h46, atualizada em 21/05/2019 18h00

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A indústria cinematográfica está determinada a combater a ameaça das filmagens ilegais dos filmes enquanto eles é transmitidos nos cinemas. Durante o mês de fevereiro, a Administração Nacional de Direitos Autorais da China (NCAC, na sigla em inglês) anunciou que estaria empenhando esforços para lidar com a violação de direitos autorais e a criação de um novo projeto entre duas empresas.

Ogilvy e a Focus Film Media anunciaram uma parceria que havia desenvolveu um novo sistema para impedir que essas filmagens ilegais acontecessem nos cinemas. Ao tentar capturar a tela, uma marca d’água invisível para o espectador aparece e na tela dos dispositivos, impedindo que a imagem seja vista. O projeto ganhou o nome de ‘Piracy Blockr’ e recebeu atenção depois que o Vingadores: Ultimato” foi lançado na Àsia e cópias do filme apareceram on-line horas depois de serem gravadas de dentro das salas.

“A originalidade é a alma da indústria cinematográfica e a base da qual ela prospera. Nosso trabalho é proteger essa originalidade”, disse Jason Jiang, fundador e presidente do Focus Media Group. “Estamos muito satisfeitos por ter ido além de uma abordagem convencional e desenvolver o ‘Piracy Blockr’, que nos permite abordar o problema de forma discreta, mas eficaz, garantindo que a indústria cinematográfica está protegida nos próximos anos”.

O sistema funciona através de uma onda de luz infravermelha que não pode ser vista ao olho nu, mas que os sensores dos dispositivos e câmeras acabam captando. “Há muito mais a luz do que meros olhos humanos podem detectar, mas um dispositivo no seu bolso pode ajudá-lo a enxergar além dos seus limites biológicos. Nossos olhos só conseguem detectar cores de luz que vemos como um arco-íris”, diz Silvia Zhang, gerente de marketing e comunicações da Ogilvy.

Reprodução

A ideia de usar a luz infravermelha para proteger os piratas não é nova. Um projeto de quase dez anos revela que o Instituto Nacional de Informática do Japão se associou à Sharp para adotar um sistema semelhante através. Entretanto, não há registro de que ele foi implementado nos cinemas. Quanto ao Piracy Blockr, ainda não se sabe quanto tempo irá demorar para vermos ele em ação.

Via: TorrentFreak

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital