A NASA simulou o cenário de tentar impedir que um asteroide atingisse a Terra e, nesse processo, rompeu um fragmento — que acabou atingindo Nova York. A simulação ocorreu na Conferência de Defesa Planetária de abril. A ideia era estudar como reagir ao perigo, mas a atividade tomou um rumo infeliz.

Durante a ação, o asteroide de 500 a 850 pés (140 a 260m) de largura estava a caminho da Terra, perto de Denver. As agências, então, o desviaram com “impactos cinéticos” — um movimento rápido que lança itens contra o objeto. No entanto, isso o colocou “em rota de colisão com nosso planeta” e os cientistas assistiram para tentar descobrir onde ele o atingiria.

No último dia, a simulação revelou que um fragmento de 165 a 260 pés (50 a 80m) havia se desprendido e chegaria ao Central Park, em Nova York, em 10 dias. Na atividade, ele explodiu 1,5Km acima da cidade, o que produziu uma explosão com tanta energia quanto a de uma arma nuclear. A cidade foi evacuada enquanto enfrentava destruição total.

Os cientistas que escreveram a simulação podiam escolher qualquer lugar nos EUA para soltar a pedra espacial, mas nenhum era tão interessante quanto Nova York, segundo a NBC News. Na vida real, as chances de um asteroide atingir o centro da cidade de Nova York são mínimas — se considerado o tamanho da Terra e a quantidade de água e espaço desabitado.

A NASA diz que a simulação “foi projetada para ajudar os principais tomadores de decisão a praticar um impacto real de asteroide”. Apesar disso, assegura que “atualmente, não há nenhum asteroide conhecido com probabilidade significativa de atingir a Terra no próximo século”.

Via: Gizmodo