A medida que o mercado de drones começa a se tornar saturado, empresas bucam explorar outras áreas em que estes dispositivos possam atuar. Assim, a Pensa já faz drones que escaneiam prateleiras de lojas e rastreiam estoques, a Verity Studios investe em dispositivos que possam sobreviver a colisões da hélice e, entre essas empresas do ramo, a Flyability, uma empresa filiada à EPFL, universidade suíça conhecida internacionalmente pela sua atuação na área de robótica, está lançando o Elios 2.

O primeiro drone de produção da empresa dependia de uma gaiola para proteger as sensíveis hélices de colisões catastróficas. O Elios 2 repensa o design de proteção mecânica passiva com inteligência adicional no controlador de vôo e nos motores. Tudo isso é acompanhado por 7 sensores de estabilidade de visão para funcionamento sem GPS, uma obrigação quando se trabalha de ambientes fechados. 

“[A tolerância à falhas] é o verdadeiro capacitador para coletar dados nos lugares fechados e hostis, onde nossos clientes estão buscando as atuações dos drones”, diz Patrick Thévoz, CEO da Flyability. Ele tem o objetivo de ser um drone para uso comercial em espaços internos e, para funcionar com sucesso, existem algumas aplicações que precisam ser feitas, como, por exemplo, garantir que ele não colida com paredes. 

“Até o momento, mais de 550 drones da Elios foram implantados em mais de 350 locais, para inspecionar infraestruturas críticas em setores diversos, como geração de energia, mineração, petróleo e gás e produtos químicos e até mesmo operando em áreas radioativas de usinas nucleares”, explicou Thévoz.

Via: ZDNet