Técnica pode aumentar em até 35% a expectativa de vida dos humanos

Redação05/02/2016 18h21

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Pesquisadores da organização sem fins lucrativos Mayo Clinic conseguiram ampliar em 35% o tempo de vida de ratos geneticamente modificados. De acordo com Jan van Deursen, presidente da ONG, o segredo da longevidade é “remover células gastas que têm um efeito degenerativo sobre o corpo”.

Durante o estudo, os cientistas adicionaram um gene suicida aos animais, dando a eles uma droga que tinha como alvo as células envelhecidas – chamadas senescentes. Os testes mostraram que os ratos que foram tratados com a medicação viveram entre 25% e 35% mais, além de estarem mais saudáveis. Segundo os pesquisadores, eles se tornaram mais ativos e órgãos como o coração e os rins funcionaram melhor, em comparação com os animais tradicionais.

Nas cobaias, também notou-se a redução no crescimento de tumores. “Embora a senescência seja um processo importante, por impedir a divisão celular de células danificadas, ajudando a prevenir o câncer, há teorias de que uma vez que o processo foi iniciado, essas células não são mais necessárias”, explica van Dursen.

Segundo o biólogo molecular Darren Baker, que também participou do estudo, o efeito de um tratamento do tipo em seres humanos pode ter um efeito poderoso. “A droga poderia eliminar com eficiência e rapidez um número suficiente de células danificadas o suficiente para ter um impacto profundo na saúde e expectativa de vida das pessoas”. Segundo ele, em teoria, isso pode aumentar a expectativa de vida das pessoas para entre 95 e 100 anos.

Via Engadget 

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital