As primeiras impressões do Galaxy Fold pela imprensa estrangeira

Quem já colocou as mãos no aparelho e pôde testá-lo conta quais são os principais destaques do modelo. Confira a seguir
Roseli Andrion16/04/2019 23h51, atualizada em 17/04/2019 00h00

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O Galaxy Fold se tornou o primeiro smartphone dobrável do mercado ao ser lançado uma semana antes do Mobile World Congress (MWC) 2019. Aqui no Olhar Digital, ainda não tivemos a chance de testar o modelo, mas acompanhamos os testes feitos por veículos estrangeiros especializados em tecnologia.

O sucesso dos telefones dobráveis é uma incógnita: pode dar muito certo e pode ser um grande fracasso, mas as impressões de quem já teve o Galaxy Fold em mãos são bastante semelhantes nos principais aspectos do modelo. Apresentamos, a seguir, os pontos de destaque levantados por três deles. Acompanhe!

c|net

Para o site, uma das primeiras impressões é o fato de que não é difícil abrir o dispositivo, mas é necessário que se queira fazê-lo — ou seja, uma pequena dose de força deve ser empregada. Além disso, o aparelho dobrado é tão pequeno que pode ser colocado no bolso.

O modelo é claramente desenhado para ser usado aberto a maior parte do tempo e fechado apenas quando for preciso verificar algo rapidamente. Por outro lado, é quando ele está fechado que parece ser mais sólido e resistente — e ainda é bastante conveniente para ligações telefônicas.

Quando se abre o aparelho, um app que estiver em uso na tela externa aparece automaticamente no interior e tem seu tamanho adaptado para a tela grande (desde que tenha essa funcionalidade). É a chamada App Continuity — que garante que não haja atrasos nesse processo.

A capacidade multitarefa do Fold é um de seus destaques: é possível usar até três aplicativos ao mesmo tempo. A função é bastante útil, mas além de nem todos os apps oferecerem essa opção no momento, a fonte da letra fica menor e pode ser desconfortável para leitura.

Uma das características do Galaxy Fold (e de qualquer outro modelo cuja tela seja dobrada ao meio) é o vinco na tela. Mesmo assim, ele não é notado tão agressivamente. Resta saber se isso vai interferir no uso do dispositivo com o passar do tempo.

Outros destaques são o fato de o aparelho não ser resistente a água, oferecer compartilhamento de energia e ter suporte a Samsung Dex. Além disso, o aparelho acompanha Galaxy Buds e uma capa.

The Verge

Segundo o portal, o aparelho parece bem mais estável e refinado do que se esperava, mas ainda há muito o que fazer em termos de software. É comum que se pense nele como um telefone dobrável, mas o fato é que o Galaxy Fold é um tablet dobrável. Como telefone, ele pode parecer pouco funcional: é muito comprido e muito grosso quando está fechado.

O mecanismo da dobra é bastante sólido e, para abrir o aparelho, é necessário usar as duas mãos e um pouco de força. A tela apresenta um vinco, já que é dobrável, mas ele não é assim tão óbvio, especialmente quando se olha o dispositivo de frente — e isso faz parte da experiência, já que se trata de uma tela que pode ser usada em diferentes posições.

O notch que abriga as câmeras pode ser incômodo às vezes. Quando se usa o YouTube, por exemplo, os vídeos acabam cortados. Por outro lado, a função App Continuity e a possibilidade de abrir três aplicativos ao mesmo tempo na tela grande são fatores a serem comemorados.

A Samsung colocou seis câmeras no aparelho e isso parece ser um pouco exagerado. Talvez, se houvesse uma pequena webcam interna para ser usada com a tela grande e duas câmeras externas, o notch pudesse ser reduzido.

GSM Arena

A página também aponta o fato de que, para abrir o Galaxy Fold, é preciso querer fazê-lo. E conclui que isso é uma ótima característica, já que ninguém vai querer que o aparelho se abra sozinho aleatoriamente.

O vinco vertical é outro aspecto destacado pelo site — e, independentemente do que se faça, ele vai estar sempre lá. Com isso, a tela interna do aparelho nunca fica completamente plana. Por outro lado, o cérebro aprende rapidamente a ignorar esses detalhes.

O espaço que fica no meio do dispositivo quando ele está fechado é apontado com um potencial causador de danos à tela interna se algo entrar por ali. Nessa posição, ele é como um telefone e permite fazer ligações — ou uma selfie rápida, quem sabe — facilmente, mesmo que se esteja com uma das mãos ocupadas.

Colaboração para o Olhar Digital

Roseli Andrion é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital