Acabou nesse domingo, 31, o prazo para que os usuários do OneDrive pedissem para manter seus 30 GB de armazenamento gratuito no serviço. Quem não o fez ficará sem, porque os planos que possibilitavam tamanho espaço foram descontinuados.
Os 30 GB eram a combinação de 15 GB que a Microsoft dava aos assinantes de planos doméstico, pessoal e estudantil do Office 365 e outros 15 GB que essas pessoas ganhavam para associar às câmeras dos smartphones – sempre que uma captura fosse feita as imagens iam direto para lá.
A ideia da Microsoft era acabar de vez com esses pacotes em resposta aos usuários que abusavam das ofertas de armazenamento livre no OneDrive, mas a companhia recebeu uma enxurrada de reclamações e mudou de ideia. “Percebemos que esse anúncio veio como se estivéssemos culpando os consumidores por usarem nosso serviços. Por isso, estamos verdadeiramente arrependidos e gostaríamos de nos desculpar com a comunidade”, disse a empresa em dezembro.
A Microsoft afirmou que daria um prazo (terminado ontem) para que os interessados mantivessem os 30 GB, mas todos os outros planos seriam alterados: quem tinha armazenamento ilimitado passaria a contar com apenas 1 TB. Os planos de 100 GB e 200 GB desapareceriam, sendo substituídos por um de 50 GB que custa US$ 1,99 por mês.
Em novembro, quando anunciou as alterações, a Microsoft o fez em tom de punição, justificando que “um pequeno número de usuários fez backup de vários PCs e guardou coleções inteiras de filmes e gravações DVR”. “Em alguns casos”, disse a empresa, “isso excedeu 75 TB por usuário, ou 14.000 vezes a média.” Só que os usuários não gostaram. Uma petição pedindo a revogação das mudanças bateu mais de 70 mil votos, o que forçou a empresa a se reposicionar – ao menos em parte.