Hoje, uma criança já nasce imersa no mundo da tecnologia e independente do seu gênero vai crescer e conviver cada vez mais com ela. Pensando nisso, uma pesquisa do Girl Scout Research Institute resolveu medir como é a relação de 2900 crianças de 5 a 17 anos com o acesso a smartphones, tablets, laptops e dispositivos de jogos. Nessa semana o resultado foi divulgado e discutido em cima da questão de como a tecnologia está presente para meninos e para meninas.
A nova pesquisa explorou como o acesso à tecnologia ajuda a colocar as garotas no mesmo nível dos rapazes. Entre alguns tópicos que chamaram a atenção, as crianças do sexo masculino se divertem jogando, enquanto as do feminino usam o digital para aprender. Entretanto, apesar dessa descoberta, eles ainda permanecem mais confiantes em relação as suas habilidades e 53% acha que são especialistas em tecnologia.
Os pais também participaram do estudo e uma grande parcela acredita que as meninas estão mais propensas a serem alvos da rede, seja por em relação a falsos rumores ou recebendo mensagens indesejadas explícitas. Reshma Saujani, fundadora do Girls Who Cod, uma organização sem fins lucrativos que visa igualdade de gênero na tecnologia, afirmou, “Ao ensinar codificação para nossas meninas, não estamos apenas preparando-as para entrar na força de trabalho – estamos preparando-as para liderá-las”.
Outras iniciativas como o In Her Word, onde as mulheres produzem todas as manchetes, já estão surgindo na internet e garantido pouco a pouco o espaço feminino na rede. Por fim, a pesquisa afirmou que se uma intervenção for feita no momento certo, entre o ensino fundamental e médio, quando o interesse delas é maior em seguir carreiras STEM, é provável que mais mulheres se engajem no assunto.