Hoje é comum utilizarmos nossos computadores para trabalhar, estudar ou para lazer de qualquer lugar, como em coworking, home office, e isso só é possível graças aos equipamentos portáteis. Mas você sabe como surgiram os notebooks?

O primeiro computador portátil da história foi criado em 1981 por Adam Osborne, com tela de 5” e cerca de 12 quilos. Bem pesado para carregar por aí, não é? O equipamento, que cabia embaixo de uma poltrona de avião, teve 10 mil exemplares vendidos. Mas foi só em 1985 que a empresa Radio Shack lançou o primeiro modelo dobrável parecido com o que usamos nos dias de hoje. No início da década de 90, o Macintosh Portable da Apple tornou-se popular por ter capacidade de memória, monitor colorido e o principal: facilidade no transporte.

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A partir daí os portáteis começaram a oferecer uma série de vantagens para os usuários, como leveza, praticidade, economia de espaço e pouca necessidade de periféricos, o que foi fundamental para acompanhar a tendência de trabalho remoto e navegação na internet de qualquer lugar. Em 2010, a venda de notebooks ultrapassou a venda de desktops, segundo a Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica).

Até o ano passado, segundo pesquisa do IDC, os aparelhos portáteis (notebooks) já respondiam por quase 70% das vendas no segmento de computadores pessoais no Brasil, enquanto os desktops comuns ficam com 30%. Para atender a esse público exigente, o mercado tem evoluído cada vez mais. Um exemplo são os notebooks 2 em 1, que podem ser transformados em tablet, já que a tela pode ser usada em diversas posições (até ser separada do teclado) e é sensível ao toque. Esses notebooks, também chamados de híbridos, são mais leves que os tradicionais (pesam pouco mais de 1 Kg).

As novidades do segmento chegam a cada ano. Na CES 2019, que aconteceu no início do mês, a Acer apresentou o notebook mais fino do mundo, o Acer Swift 7 com 9.95 mm de espessura e peso de 890 gramas. O peso só é possível porque o equipamento é composto por lítio, magnésio e alumínio.

Diante de tantos avanços, será que o mercado de desktops sobreviverá? É fato que os notebooks já dominam a maior fatia do mercado de informática, mas alguns desktops ainda oferecem facilidade na melhoria do desempenho e na personalização. Nos resta aguardar as novas tecnologias para saber se os notebooks absorverão todas as funcionalidades que os consumidores necessitam em um só aparelho.