O Waze é um dos aplicativos mais utilizados no trânsito das grandes cidades. Um dos motivos para isso é que ele mostra o que está à frente — uma batida ou um policial com radar de velocidade, por exemplo. Entretanto, uma de suas funcionalidades tem causado polêmica entre os policiais da cidade de Nova York.
A polícia acaba de solicitar ao Google que a ferramenta desabilite um recurso que já existe há anos: a localização de blitze e de policiais. Isso porque a funcionalidade permite que motoristas infratores se safem de pontos específicos em que poderiam sofrer punições. Ao marcar esses pontos, o Waze pode ajudar esses motoristas imprudentes e até mesmo encorajá-los.
O Google respondeu à solicitação. “Segurança é uma das prioridades durante o desenvolvimento de elementos de navegação no Google. Acreditamos que informar os motoristas sobre radares de velocidade na estrada ajuda-os a serem mais cuidadosos em suas decisões.”
No Brasil, existe, desde 2013, um projeto de lei que proíbe o uso de redes sociais e de aplicativos como o Waze para avisar sobre blitze. De autoria do deputado Major Fábio, o projeto prevê que os aplicativos removam qualquer informação desse tipo para que continuem operando no país. Isso não afeta apenas o Waze: outras redes sociais, como o Twitter, também seriam atingidas, já que há perfis específicos para tal prática. A multa, caso a lei seja descumprida, é de R$ 50 mil.