Após afundar o próprio sistema operacional para celulares, a Microsoft direciona seu futuro em três pilares. Inteligência Artificial, Realidade Mista (virtual e aumentada) e no comprometimento com a computação quântica.
Uma política que agora se confirma nas palavras de Kevin Scott, CTO da Microsoft, que deu entrevista à revista Fortune, fazendo referência a estes três setores da tecnologia.
Scott foi questionado se a empresa continuaria a investir nesses campos, mesmo que a adoção do mercado seja lenta. A questão estava focada na Realidade Mista e fazia muito sentido, porque vimos como a Microsoft deixa de lado facilmente seus projetos com potencial, como os smartphones Lumias, Windows Phone e a assistente pessoal Cortana.
Scott respondeu que, no caso da Realidade Mista, o investimento não só acelerou, mas tem apresentando crescimento constante. Ele afirmou haverá grande esforço por parte da empresa para que tecnologia em questão funcione e se torne popular para toda a sociedade no longo prazo.
Perguntado sobre o uso da Inteligência Artificial , as palavras foram cristalinas:
“Quase todos os clientes com os quais interagimos estão pensando em usar a inteligência artificial para ajudar seus negócios a funcionarem melhor. E você não pode esperar que cada um deles contrate um grupo de doutores em medicina e engenheiros de aprendizado de máquina.
É aí que a Microsoft entra em ação “criando […] tecnologias que reduzem as barreiras à entrada [para inteligência artificial]. Dessa forma, um grupo muito maior de desenvolvedores poderão usar o aprendizado de máquina em seus produtos e serviços ” .
É claro que o futuro da Microsoft passa por outro tipo de desenvolvimento diferente do que vimos até agora. Em poucos dias, no MWC 2019, que acontece em Barcelona, poderemos ter uma visão melhor da empresa para essas tecnologias.