Os golpes de WhatsApp estão cada vez mais sofisticados. O mais recente usa, de novo, a marca O Boticário para atrair as vítimas. Como a empresa faz promoções frequentes, é relativamente fácil empolgar — e enganar — os menos atentos.

Desta vez, porém, o golpe tem um diferencial importante: o número do CPF do usuário é verificado em uma base de dados e, então, o nome do usuário é apresentado. Isso torna o golpe mais personalizado e lhe dá um ar de legitimidade.

Depois que o usuário preenche seus dados na suposta promoção, uma mensagem é enviada em seu nome para todos os contatos de sua lista. Pronto! O golpe acaba de ser disseminado.

Segundo Fabio Assolini, analista sênior da Kaspersky Lab, os cibercriminosos extraem esse tipo de informação nos inúmeros vazamentos de dados que têm ocorrido em todo o mundo. Depois, os utilizam em novos golpes de maneira personalizada. Assolini lembra que, recentemente, outro golpe no WhatsApp verificava CPF e nome do usuário e, depois, enviava um link único com o nome da vítima na mensagem. 

Algumas ações, entretanto, podem ajudar o usuário a se proteger desse tipo de atividade. Veja, a seguir, o que fazer para não se tornar uma vítima!

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Não clique em links suspeitos

Links suspeitos (vindos de amigos pelas redes sociais ou por e-mail) ou recebidos de desconhecidos podem ser maliciosos. Em geral, eles são criados para baixar malware no dispositivo do usuário ou direcioná-lo a páginas de phishing, que coletam seus dados.

Se for clicar, verifique o link antes

Para visualizar a URL, coloque o mouse sobre o link. Observe se há erros (de ortografia ou outros) e procure reconhecer a veracidade do link. Em caso de promoções, uma boa prática é acessar o site oficial da empresa para confirmar se a campanha é verdadeira.