Você pode até não ter ouvido falar, mas as chances de um asteroide do tamanho de um estádio de futebol colidir com a Terra em 2026 eram bem grandes. Contudo, já podemos respirar aliviados, pois a Terra já não está mais em grande perigo.

A princípio, se pensava que o asteroide 2017 RH16 poderia estar em uma trajetória que o deixaria a 2.628 milhas (4.229 quilômetros) de proximidade da Terra em algum momento. E isso era considerado extremamente perigoso, visto que a maioria dos satélites de comunicação que estão em órbita estão a mais de 10 vezes essa distância da Terra. A Lua, por exemplo, está a aproximadamente 400 mil quilômetros do nosso planeta.

Contudo, uma equipe de astrônomos da Universidade do Havaí e da Agência Espacial Europeia (ESA) descobriu recentemente que a RH16 2017 passará pela Terra a uma distância de mais de 3 milhões de quilôemtros, em 31 de agosto de 2026.

Podemos respirar aliviados?

Apesar do aumento considerável da distância, essa não é uma notícia excelente, pois a Nasa rotula como “potencialmente perigosos” todos os asteroides que passam a menos de 7,5 milhões de quilômetros da órbita da Terra e que tenham dimensões maiores do que 140 metros.

No caso específico do RH16 2017, ele passará a 3,2 milhões de quilômetros da Terra – isso representa aproximadamente 8,3 vezes a distância entre nosso planeta e a Lua. Logo, existem riscos aí ainda, porém, muito menores.

Quais seriam as consequências?

De acordo com a ESA, o asteroide RH16 2017 estava no topo da lista de riscos de impacto para o próximo século. Logo, considerando que ele poderia ter até duas vezes o diâmetro do meteoro que explodiu sobre Chelyabinsk, na Rússia, cuja explosão e os impactos resultantes danificaram prédios em seis cidades na região, as consequências seriam muito maiores dadas as dimensões do RH16 2017.

Abaixo, você confere imagens do momento do impacto do meteoro de Chelyabinsk, em 2013:

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