Jogos de Atari a PlayStation 1 agora podem ser rodados no Switch via emulador

Daniel Junqueira03/10/2018 14h18, atualizada em 03/10/2018 14h30

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Um dos emuladores mais versáteis da atualidade agora roda no console mais recente da Nintendo: hackers adaptaram o RetroArch para o Switch, permitindo que quem modificou o console consiga rodar games de diversas máquinas do passado.

O RetroArch é um software que concentra diversos emuladores diferentes. Ele não é simples de ser configurado, mas, quando está pronto, é capaz de rodar games que vão do Atari ao primeiro PlayStation da Sony, passando por Nintendinho, Super Nintendo, Game Boy, Mega Drive, Master System e muito mais. Ele é popular em versões modificadas dos portáteis PSP e Vita, da Sony, e também no Raspberry Pi.

Agora, hackers por trás do software adaptaram o RetroArch para o Switch. Ele só roda em versões alteradas do console da Nintendo – algumas unidades dele têm uma falha incorrigível que permite a instalação de softwares caseiros, como emuladores e também jogos pirateados.

No console híbrido, o RetroArch ganhou funcionalidades específicas do Switch, como suporte a touchscreen e multiplayer local com uso dos controles Joy-Con separados – assim, duas pessoas podem disputar partidas de Mega Drive, por exemplo, em um único console, mesmo que ele não esteja ligado na TV.

O vídeo abaixo, divulgado por um dos desenvolvedores do emulador, mostra “The Legend of Zelda: Ocarina of Time” rodando no console:

E o futuro parece bastante promissor para a emulação no Switch: os desenvolvedores do RetroArch dizem que é bastante fácil adaptar softwares já existentes para o console, e a tendência é que cada vez mais emuladores sejam lançados para ele.

Enquanto isso, a Nintendo restringe bastante o acesso do Switch a games antigos: assinantes da rede online Nintendo Switch Online ganham acesso a 20 games de NES com a promessa da inclusão de novos ao catálogo a cada mês. Mas, até agora, nada de máquinas mais recentes do que o Nintendinho.

Ex-editor(a)

Daniel Junqueira é ex-editor(a) no Olhar Digital