O Facebook confirmou a aquisição da tecnologia desenvolvida pela startup Vidspresso. Fundada em 2012, a empresa era responsável por uma plataforma de streaming cheia de recursos para interação entre espectadores e o criador de conteúdo. Os sete funcionários da companhia também serão integrados ao Facebook, mas a rede social não chegou a comprar a marca.
A ideia da empresa de Zuckerberg é integrar as muitas funcionalidades da Vidspresso à sua própria ferramenta de transmissões ao vivo. Hoje, as Lives do Facebook são bastante limitadas: só é possível interagir com elas por comentários e reações, por exemplo.
Com a ferramenta da startup, era possível criar transmissões com enquetes, múltiplas câmeras e outros recursos interativos e visuais, como gráficos. A ideia da empresa era, desde o começo, “tornar o vídeo algo mais próximo do HTML” em termos de personalização, segundo o texto de despedida assinado por Randall Bennett, o fundador.
A tecnologia da marca foi logo adotada por nomes grandes como a Turner Sports, a Nasdaq, a NBC, a TED e o Buzzfeed. Esses clientes continuarão tendo acesso aos recursos e à equipe da Vidspresso, ao menos por ora – o que torna o Facebook um provedor de serviços de vídeo para empresas, como nota a reportagem do TechCrunch. A diferença crucial é que as funcionalidades passarão a ser gratuitas, o que deixa claro o plano da companhia de ampliar o acesso a elas.
Com mais funções de interação em mãos, o Facebook espera ter ainda mais força para concorrer nesse ramo de transmissões ao vivo com rivais como YouTube e Twitch. A rede social já registrou mais de 3,5 bilhões de Lives desde a criação da ferramenta, e vídeos do tipo acumulam seis vezes mais interações do que os normais.