Com ajuda da inteligência artificial, astrônomos conseguiram detectar 6 mil novas crateras na Lua. O estudo mostra como o aprendizado de máquina pode ser útil para ajudar em tarefas que exigem muito trabalho.
A pesquisa foi realizada em um trabalho conjunto de astrônomos das universidades de Toronto, no Canadá, e das estaduais da Pensilvânia e Arizona, nos Estados Unidos.
O número em si não é expressivo – a Lua tem centenas de milhares de crateras, muitas vezes causadas por asteroides e meteoros que atingem a superfície do satélite. Mas a forma como ele foi conduzido pode ajudar na detecção de muitas outras crateras na Lua, além do uso de inteligência artificial para auxiliar no estudo espacial como um todo.
Os pesquisadores usaram uma ferramenta conhecida como rede neural convolucional, que foi treinada usando crateras anteriormente encontradas por humanos. Ao apontar a inteligência artificial para a superfície da Lua, eles chegaram a 6 mil novas crateras que até então eram desconhecidas.
A ideia é desenvolver ainda mais a inteligência artificial para que ela cuide de tarefas como essa, o que deixaria os cientistas livres para fazer outras coisas.