A Apple removeu um aplicativo de calendário da Mac App Store que estava minerando criptomoedas no computador do usuário. Batizado de Calendar 2, o programa oferecia funções premium para quem aceitasse a utilização do seu CPU para obter Monero. No entanto, a fabricante do Mac baniu o app da plataforma sob a alegação que este gastava muito energia.
Apresentado como uma versão melhorada do calendário nativo do macOS, o Calendar 2 oferecia as funções mais avançadas em troca do autorização do usuário para minerar Monero. Ou seja, a atividade não era ilegal, a princípio, dado o consentimento das partes. No entanto, algumas pessoas relataram que um bug estaria usando a CPU mesmo que o indivíduo tivesse optado por não minerar.
Após a repercussão da história, a Apple acabou removendo o aplicativo da loja do Mac. Segundo o desenvolvedor, a alegação é que o programa violava a regra 2.4.2 da loja, que diz que os aplicativos deve ser eficientes e não drenar a bateria, esquentar os componentes excessivamente e nem colocar muita tensão nos recursos do sistema. Nos três dias que ficou disponível, o desenvolvedor conseguiu faturar US$ 2 mil (cerca de R$ 6.530), segundo a publicação do 9to5Mac.
Ainda de acordo com o desenvolvedor, a equipe negociou com a Apple para trazer o Calendar 2 de volta para a loja do Mac, mas sem a função de mineração. Em compensação, a empresa está oferecendo um ano de funções premium grátis para todos os que baixaram o aplicativo anteriormente.