O smartphone que você carrega de um lado para o outro, sempre no bolso, na mão ou encostado na sua cabeça, do lado da sua cama ou debaixo do travesseiro durante a noite, é um pequeno emissor de radiação que, há anos, mexe com a curiosidade de cientistas.
Afinal, nenhum estudo publicado até hoje conseguiu concluir com certeza se o nível de radiação emitido por smartphones faz mal ou não para o ser humano. Ainda assim, algumas agências regulatórias pelo mundo catalogam essa informação.
É o caso do Ministério da Proteção contra Radiação (BfS, na sigla em alemão), um órgão federal da Alemanha que alimenta um extenso banco de dados, publicamente acessível, de smartphones vendidos oficialmente no país e a radiação emitida por eles.
O instituto de pesquisa Statista elaborou um infográfico que mostra quais smartphones emitem mais radiação, de acordo com as análises do BfS sobre a taxa de absorção específica (SAR, na sigla em inglês), um método utilizado mundialmente.
A taxa de absorção específica estabelece um valor, medido em watt por quilograma, de radiação absorvida por tecido biológico. Ou seja, esse número expressa quantos watts de radiação eletromagnética são absorvidos a cada quilo do corpo humano.
Veja o infográfico abaixo, elaborado pela Statista e divulgado pela Forbes.
Dá para notar que o ranking é recheado de marcas chinesas. O líder é o Mi A1, um celular de Android puro fabricado pela Xiaomi; ele é seguido pelo OnePlus 5T, um dos smartphones Android mais rápidos do mundo; e pelo Mate 9, da Huawei.
Há modelos antigos na lista, como o Lumia 630, feito pela Nokia quando a marca ainda pertencia à Microsoft e que foi lançado em 2014. De todos os 16 modelos no ranking, apenas quatro são vendidos oficialmente no Brasil e estão todos fora do top 10.
São eles o iPhone 7, 7 Plus e iPhone 8, todos da Apple, e o Xperia XZ1 Compact, da Sony. A empresa com mais aparelhos na lista é a chinesa Huawei, que não vende smartphones no Brasil, embora seja uma das maiores fabricantes de celulares do mundo.