Em 2017, as listas de homens mais ricos do mundo foram dominadas pelos executivos da tecnologia. De acordo com a Bloomberg Billionaires, por exemplo, dos dez mais abastados, seis integram o setor de tecnologia e juntos somam mais de US$ 421,3 bilhões em patrimônio líquido. Quanto dinheiro!
O destaque do ano foi para Jeff Bezos, fundador e CEO da Amazon, que realizou um feito que poucos conseguiram: tirou o co-fundador da Microsoft, Bill Gates, do posto de homem mais rico do mundo – posição que ele ocupou durante anos.
Bezos começou o ano com fortuna avaliada em US$ 65,4 bilhões no dia 1º de janeiro e atingiu a marca de US$ 98,7 bilhões no dia 13 de dezembro, registrando uma alta de 50% em seu patrimônio líquido. No final de novembro, o executivo chegou a quebrar a barreira dos US$ 100 bilhões.
Já Bill Gates, que atualmente ocupa o segundo lugar na lista, entrou em 2017 com US$ 82,4 bilhões e termina com US$ 90,6 bilhões. O executivo teve uma alta de “apenas” 10%, mas vale ressaltar que ele doou 64 milhões de ações da Microsoft, equivalentes a US$ 4,6 bilhões, no início de junho.
O terceiro homem mais rico do setor de tecnologia e quinto mais rico do mundo é Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook. Ele teve uma alta de 46%, passando de US$ 50 bilhões para US$ 73 bilhões.
O co-fundador e diretor executivo da Oracle, Larry Ellison, termina o ano como o oitavo homem mais rico do mundo com fortua estimada em US$ 55,6 bilhões e alta de 33% ante o início do ano, no qual ele registrava um patrimônio líquido de US$ 41,5 bilhões.
Já os fundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin, ocupam, respectivamente, nono e décimo lugares entra os mais ricos do mundo. A fortuna de Page teve uma alta de 30%, passando de US$ 39,9 bilhões para US$ 52,2 bilhões; enquanto a de Brin cresceu 29%, passando de US$ 39,2 bilhões para US$ 50,9 bilhões.
Dos 56 executivos da tecnologia listados entre os 500 bilionários da Bloomberg, somente um manteve sua fortuna no mesmo patamar: o co-fundador do Alibaba, Simon Xie, cravou US$ 4,23 bilhões. Já os fundadores da Uber, Travis Kalanick e Garrett Camp, perderam 11,8% das suas fortunas, passando de US$ 6,65 bilhões para US$ 5,87 bilhões cada um.
*As pesquisas dos números que compõem este texto foram realizadas no dia 13 de dezembro