O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na segunda-feira, 11, um decreto que autoriza a agência espacial norte-americana, a Nasa, a enviar astronautas de volta à Lua. O plano é que o satélite da Terra sirva de base para uma futura missão tripulada a Marte.
Durante o anúncio do decreto, Trump disse que “desta vez, não vamos apenas plantar nossa bandeira e deixar nossa pegada, mas vamos estabelecer a fundação para uma eventual missão a Marte e talvez muitos outros mundos”, reportou a CNN.
Trump também disse que o objetivo do decreto é voltar o foco da Nasa à exploração espacial, e que o futuro retorno à Lua servirá para manter os EUA numa posição de liderança nessa área. “O espaço tem muitas aplicações, inclusive aplicação militar”, disse ainda o presidente.
Por enquanto, porém, a assinatura do decreto não parece estabelecer ações práticas para uma nova missão à Lua. Não foi divulgada qualquer mudança no orçamento anual da Nasa e nem datas previstas para novas missões tripuladas ao astro mais próximo da Terra. A última passagem de humanos pela Lua foi em 1972.
No ano passado, o então presidente dos EUA, Barack Obama, chegou a dizer publicamente que o foco do governo era levar astronautas a Marte até 2030. Em julho deste ano, porém, um porta-voz da Nasa disse que uma viagem ao planeta vermelho permanecia incerta devido a restrições orçamentárias mantidas por Obama e Trump.
Paralelamente a isso, empresas privadas têm feito seus próprios planos para chegar a Marte. A Boeing, conhecida por montar aviões de grande porte para viagens comerciais, disse que quer levar humanos ao planeta vermelho até 2022; enquanto a SpaceX, do bilionário Elon Musk, quer instalar uma colônia humana em Marte até 2024.