Nesta semana, a Intel divulgou um comunicado reconhecendo que algumas das suas principais plataformas de processamento possuem vulnerabilidades de segurança.
Os problemas haviam sido descobertos por pesquisadores independentes e afetam processadores Intel Core de sexta, sétima e oitava geração — são os modelos mais usados em computadores e laptops desde 2015, como ressalta o Ars Technica.
Mas não é só isso. A linha Xeon entrou com as famílias E3-1200 v5 e v6, a W e a escalável, e constam também a família C3000 (da linha Atom), a série de processadores E3900 e a linha Pentium (ambas sob a marca Apollo) e as séries N e J (da linha de processadores Celeron).
“Baseado nos itens identificados através de uma revisão completa de segurança, [descobrimos que] um malfeitor poderia ganhar acesso não autorizado à plataforma, ao recurso Intel ME, e segredos de terceiros protegidos pela Intel Management Engine (ME), pelo Intel Platform Service (SPS) ou pela Intel Trusted Execution Engine (TXE)”, informou a empresa.
Com esse tipo de acesso, um hacker seria capaz de impactar os recursos de validação de segurança, carregar e executar códigos invisíveis ao usuário e à máquina, travar ou causar instabilidade no sistema, entre outras coisas.
A Intel disponibilizou uma ferramenta de detecção para que os próprios usuários possam verificar se estão afetados (aqui), mas é um recurso voltado a empresas, e não ao consumidor final. Estes serão atendidos pelas fabricantes por meio de atualizações.