“Nossa comunidade continua crescendo e nosso negócio está indo bem.” Foi assim que Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, resumiu os resultados financeiros obtidos pela sua empresa no último trimestre. E o Facebook de fato continua inchando.
A empresa registrou uma receita de US$ 10,3 bilhões (R$ 33,7 bi) entre julho e setembro deste ano, uma alta de 47% em relação aos US$ 7 bilhões de 2016.
A maior parte desse dinheiro — US$ 10,1 bilhões (33.1 bi) — chegou por meio de publicidade, sendo que os anúncios em plataformas móveis continuam prestando um papel importantíssimo nas contas da companhia, já que equivalem a cerca de 88% do total.
Quando descontados impostos e custos operacionais, que somam US$ 5,2 bilhões (R$ 16,99 bi), o Facebook lucrou US$ 4,7 bilhões (R$ 15,3 bi) nesses três meses.
Embora de forma menos acelerada, o Facebook continua ganhando adeptos. A quantidade de usuários ativos por dia chegou a 1,37 bilhão, o que representa uma alta de 16% em relação ao mesmo período do ano passado.
Esses indicativos revelam alta na comparação com o trimestre passado. Mas o Facebook tem noção de que essa comunidade não é composta exclusivamente por gente do bem, e por isso Zuckerberg fugiu um pouco do protocolo ao usar a divulgação financeira trimestral para falar do seu comprometimento em melhorar o ambiente proporcionado pela sua plataforma.
“Nada disso importa se nossos serviços forem usados de formas que não reúnam as pessoas”, escreveu ele em comunicado. “Falamos sério sobre prevenção de abuso nas nossas plataformas. Estamos investindo tanto em segurança que isso vai impactar na nossa lucratividade”, seguiu ele, que acrescentou: “Proteger nossa comunidade é mais importante do que maximizar nossos lucros.”