Um dos principais investimentos do mundo da tecnologia completa 10 anos

Equipe de Criação Olhar Digital23/10/2017 12h39

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No dia 24 de outubro de 2007 – ou seja, dez anos atrás -, a Microsoft realizou um investimento de US$ 240 milhões (cerca de R$ 766 milhões) em outra empresa de tecnologia. Na época, foi uma medida impressionante, tanto porque a Microsoft acabou tirando do Google a oportunidade de investir nessa empresa quanto porque ela levou a empresa a valer mais de US$ 15 bilhões.

A empresa em questão, caso você não tenha adivinhado ainda, era o Facebook. Na época, de acordo com o Recode, a empresa era considerada uma espécie de “modinha passageira” (como tantos outros aplicativos). A fundadora do site, Kara Swisher, chegou a considerar a situação “risível”, um sinal de que a Microsoft estava “desesperada” e que o Vale do Silício estava “delirando”.

Hoje em dia, no entanto, a gente sabe que não era o caso – desde então, o Facebook se tornou uma das ferramentas de comunicação de maior sucesso da história. Ele tem mais de 2 bilhões de usuários mensalmente ativos, o que representa 40 vezes mais do que o site tinha na época em que recebeu o investimento.

E em termos de dinheiro, a empresa também não foi nada mal. Se o investimento da Microsoft ajudou o Facebook a chegar a US$ 15 bilhões, hoje em dia ele já vale mais de 30 vezes mais – US$ 508 bilhões, de acordo com o Recode. O site fez também um gráfico comparando a valorização das duas empresas, e que mostra que atualmente o Facebook já vale quase tanto quanto a Microsoft, como pode se ver abaixo:

Reprodução

Supondo que o capital que a Microsoft investiu no Facebook tenha crescido no mesmo ritmo que a empresa, os US$ 240 milhões se transformaram, ao longo de 10 anos, em mais de US$ 7,2 bilhões (cerca de R$ 23 bilhões). É fácil perceber, portanto, que foi uma medida extremamente rentável.

Por outro lado, o investimento no Facebook foi parte de uma tentativa da Microsoft de entrar no ramo de publicidade – algo que ela acabou nunca fazendo de maneira mais aprofundada. Em termos de redes sociais, a empresa só voltou a se dedicar ao assunto quando comprou o LinkedIn, em 2016. Mesmo assim, a aposta da empresa na rede social de Mark Zuckerberg ajudou a fazê-la decolar, e fica como um dos investimentos mais notáveis do mundo da tecnologia.