Conheça o smartphone feito para guardar bitcoins

Redação27/09/2017 14h35, atualizada em 27/09/2017 14h51

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Sirin Labs é uma empresa israelense que ficou famosa ao produzir um smartphone de US$ 14 mil supostamente à prova de hackers. O celular fracassou no mercado, mas isso não impediu a companhia de tentar novamente. Nesta semana, ela apresentou ao mundo o Finney, seu novo smartphone caro e superprotegido.

O diferencial do aparelho é que ele é voltado à comunidade de usuários e entusiastas de criptomoedas, como a bitcoin. O celular custa US$ 1.000 (mais de R$ 3.100, em conversão direta), mas vem recheado de recursos e sistemas de segurança prontos para transações em blockchain. O nome do dispositivo é uma referência a Hal Finney, pioneiro da bitcoin.

Entre os recursos do Finney estão um sistema P2P para pagamentos com criptomoedas, apps de mensagens criptografados, autenticação biométrica, uma carteira virtual pré-instalada e um chamado “Sistema de Prevenção de Intrusos”, que analisa o comportamento do usuário e do celular para evitar a entrada de hackers.

Tudo isso em um celular com tela de 5,2 polegadas, 8 GB de RAM, 256 GB de espaço interno para armazenamento, câmera traseira de 16 MP e frontal de 12 MP de ângulo aberto. Questionada pelo site Digital Trends, a Sirin Labs não quis revelar o modelo do processador, e disse que o smartphone ainda está em estágios iniciais de produção de um protótipo.

Ou seja, a imagem divulgada e que ilustra este texto ainda é a de um conceito, que pode muito bem não representar o produto final. A Sirin Labs quer arrecadar os fundos necessários para produzir o Finney através de uma campanha de financiamento coletivo, mas ainda não divulgou detalhes sobre ela. A data de lançamento do celular também permanece um mistério.

Além disso, com mais US$ 800 (ou R$ 2.554, em conversão direta), é possível adquirir um “Finney PC”, um computador tudo-em-um que funciona em conjunto com o celular e permite criar uma rede privada de transferência de dados por blockchain. A Sirin Labs já adiantou também que os produtos só poderão ser comprados usando tokens de SRN, uma criptomoeda criada pela própria empresa e que começa a ser distribuída em outubro.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital