O Galaxy Note 8 tornou-se uma realidade em evento realizado em agosto, ainda sob as suspeitas geradas pelo desastre que foi o Note 7. Agora, o site iFixit conseguiu demonstrar o interior do aparelho, revelando também como a empresa está fazendo para evitar que o problema se repita.

O defeito do Note 7 foi, em resumo, uma bateria grande demais para um espaço físico pequeno dentro do corpo do celular, causando deformações e fazendo com que componentes que não deveriam se tocar encostassem uns nos outros, gerando curtos.

Assim, com o Note 8, é notável que a bateria tenha apenas 3.300 mAh, o que é 6% menor do que o Note 7 (3.500 mAh), considerando que o tamanho do aparelho aumentou com o salto geracional. Também é curioso comparar a bateria do Note 8 com a do Note Fan Edition, a versão reciclada do aparelho problemático, relançada apenas na Ásia e com uma bateria que não explode de apenas 3.200 mAh, o que é só um pouco menor do que a bateria do Note 8.

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As desmontagens do iFixit também têm o intuito de mostrar quão difícil é reparar um eletrônico caso ele apresente algum defeito. Neste sentido, o Galaxy Note 8 não se sai muito bem, embora apresente alguns pontos positivos.

Os pontos positivos são o fato de que a maior parte dos componentes são modulares, de modo que não é preciso trocar toda a placa-mãe para substituir a entrada de fone (que existe, então parabéns à Samsung por isso), por exemplo. Também pesa a favor o fato de que os parafusos são removíveis usando uma chave Philips padrão, sem precisar de ferramentas proprietárias.

Já do lado negativo estão o excesso de uso de cola para manter os componentes no lugar, o que dificulta bastante a troca da bateria, por exemplo. A remoção do painel traseiro para fazer qualquer reparo também é problemática pela questão da cola e a troca da tela requer a remoção tanto do display quanto do painel traseiro, ambos muito frágeis e colados com um adesivo muito forte.