Com o novo iPhone a apenas dois meses de distância, os rumores começam a encorpar. Neste ano, a expectativa é de que sejam revelados três aparelhos: dois deles serão parecidos com os de 2016, a famosa “geração S”; o outro está cada vez mais parecido com o Galaxy S8.
De acordo com publicação da Bloomberg, este terceiro iPhone pode não ter um botão Touch ID, e, em vez do leitor de digitais, o celular deverá valorizar o reconhecimento facial como autenticação biométrica. O dispositivo incluiria um sensor de profundidade para fazer a verificação do rosto, o que permitiria fazer a checagem em três dimensões, evitando o problema do Galaxy S8, que pode ser facilmente enganado com uma foto.
A questão, no entanto, é o destino do Touch ID. Todos os rumores apontam que este novo iPhone deve adotar a estética quase livre de bordas do Galaxy S8 e do LG G6, o que eliminaria o espaço para um botão físico na parte frontal do aparelho. A expectativa era de que a Apple conseguisse implantar o sensor de digitais embaixo da tela, o que é uma tecnologia novíssima e que até agora só foi implantada em um protótipo da marca chinesa Vivo.
Pelo fato de a tecnologia ser totalmente nova, ela também tem seus desafios. O Galaxy S8 tinha como objetivo fazer essa mesma aposta, mas a Samsung não conseguiu superar os obstáculos a tempo de lançar o aparelho, o que resultou na péssima posição do sensor na parte traseira do dispositivo ao lado da câmera. O analista Ming-Chi Kuo, que é uma das pessoas com o melhor histórico de informações internas da Apple, indica que a empresa infelizmente não deve ser capaz de superar os mesmos desafios, o que suscita a discussão sobre o novo iPhone ter ou não reconhecimento de impressão digital. A Apple colocaria o sensor na parte traseira do celular também?
Para completar, a publicação também reafirma um rumor interessante sobre a tela do novo iPhone, que deve usar a tecnologia OLED. Esse tipo de painel se destaca por produzir o preto real, mantendo totalmente apagados os pixels mais escuros, resultando também em economia de bateria ao não precisar gastar energia acendendo a tela por inteiro mesmo para imagens escuras.