Em 2015, a polícia federal dos EUA, o FBI, se viu no centro de uma polêmica sobre segurança e privacidade ao pedir à Apple que desse um jeito de desbloquear o iPhone de um terrorista envolvido no atentado de San Bernardino, em que 14 pessoas foram mortas por dois atiradores que morreram no confronto com a polícia.

No fim das contas, o FBI pagou para que uma empresa privada especializada em segurança eletrônica abrisse as portas do iPhone investigado. Só agora, mais de um ano depois, é que foi revelado quanto esse “hack” custou aos EUA: US$ 900 mil, equivalente a mais de R$ 2,8 milhões em conversão direta.

A informação veio do próprio diretor do FBI, James Comey, durante uma audiência no Senado realizada na semana passada a portas fechadas. Após a reunião, a democrata Dianne Feinstein deu entrevista à agência de notícias Associated Press e revelou a quantia. Até agora, o valor era segredo das autoridades, que se recusavam a divulgá-lo.

Pode ser que esse número, US$ 900 mil, também não seja a quantia exata paga pelo FBI, já que foi revelado indiretamente e não foi confirmado pelas autoridades. A empresa paga para fazer o serviço também continua mantida em segredo.

[Gizmodo]