Chegou o fim da linha para o problemático Galaxy Note 7. A Samsung anunciou que vai desativar remotamente todos os celulares do modelo que ainda não foram devolvidos à empresa com o amplo processo de recall por causa do risco de explosão das baterias.
O plano foi revelado nesta sexta-feira. Ele será executado com o objetivo claro de incentivar (ou forçar) os usuários que ainda não se desfizeram do aparelho a retorná-lo. Atualmente, a Samsung estima que apenas 4% das unidades do Note 7 ainda não foram retornadas.
Para inutilizar definitivamente os aparelhos, a empresa vai distribuir uma atualização forçada nos aparelhos que impedirá que o Note 7 tenha sua bateria recarregada. Com isso, o smartphone deixará de ter qualquer utilidade.
No entanto, a medida não deverá afetar usuários que, sabendo das intenções da Samsung, tenham feito root e optado por utilizar uma ROM diferente da fornecida como padrão pela empresa. Essas pessoas estão imunes a atualizações de software e continuarão usando seus celulares, mesmo que o modelo não seja mais considerado seguro.
A ação é a pedra definitiva na infame saga do Galaxy Note 7, mas é só uma das decisões da Samsung para forçar seus usuários a abandonar o celular. Anteriormente, a companhia havia lançado atualizações que restringiam a bateria a 60% da carga, e também chegou a bloquear o acesso do smartphone a redes de telefonia celular na Nova Zelândia.