Quem já trabalha há alguns anos com tecnologia da informação, ciência da computação ou áreas correlativas, deve estar cansado de ouvir alguns termos que são quase incompreensíveis para quem não é da área. Já quem está começando na carreira pode se assustar ao ouvir alguns deles pela primeira vez.

Pensando nisso, listamos um pequeno e prático dicionário com alguns dos termos menos populares do mundo de TI destinado a quem quer saber mais sobre o “linguajar” desses profissionais. Confira-os abaixo e deixe sua impressão nos comentários se restar alguma dúvida:

1. ASCII: do inglês “American Standard Code for Information Interchange” (ou “Código Padrão Americano para o Intercâmbio de Informação”), representa o código binário utilizado na comunicação entre computadores. É como se fosse o “idioma” das máquinas, em que diferentes valores decimais correspondem a diferentes caracteres, sinais gráficos e outras informações;

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2. B2B/B2C: também do inglês, essas duas siglas representam, respectivamente, “Business to Business” (ou “de negócios para negócios”) e “Business to Consumer” (“de negócios para consumidores”). Os termos classificam projetos ou operações feitos por uma empresa e destinados a outra empresa (B2B), ou feitos de uma empresa para o usuário final (B2C). Um software feito para um banco registrar quantas pessoas passam por sua agência, por exemplo, é um projeto B2B; enquanto o sistema de atendimento automatizado de um shopping para que os clientes encontrem as lojas é um projeto B2C;

3. ROI: outra sigla em inglês, representa “return on investment” (ou “retorno sobre o investimento”). Em negócios de TI, trata-se do tempo mensurado para que a aquisição de novas soluções tecnológicas – como um datacenter, ou uma nova licença de software – gere retorno em termos financeiros;

4. COBOL: “Common Business Oriented Language”, que em português significa “linguagem comum orientada para negócios”. Em outras palavras, uma tradicional linguagem de programação usada em bancos de dados comerciais;

5. CPD (ou DC): um outro jeito de se referir a um datacenter, ou um centro de processamento de dados. Como você deve saber, trata-se do local onde empresas abrigam os servidores responsáveis por processar dados ativos em uma rede;

6. DHTML: “Dynamic HTML”, a união entre as linguagens HTML, JavaScript e CSS aliadas a um Modelo de Objeto de Documentos (DOM). Com base nele, é possível alterar propriedades de uma página da web na máquina cliente, sem acessar o servidor. Com a popularização do HTML5, porém, o termo tem caído cada vez mais em desuso, embora ainda seja importante entender do que se trata;

7. IAAS: em inglês, “infrastructure as a service”; em português, “infraestrutura como serviço”. Modelo em que o cliente monta a infraestrutura em TI da sua operação sobre servidores virtuais, e não físicos, acessados remotamente pela web – ou melhor, pela “nuvem”;

8. DB/DBA: a primeira sigla é para “database”, ou “banco de dados”, enquanto a segunda é para “database administrator”, ou “administrador de banco de dados”, o profissional responsável pelo gerenciamento do banco de dados de uma empresa (ou parte dele);

9. QUERY: é o processo pelo qual dados são tirados de um DB e apresentados de maneira mais compreensível; em português, pode ser traduzido como “inquerir”, “requisitar” ou algo semelhante;

10. RACK: local físico onde são montados conjuntos de hardware relacionados, normalmente dentro de um datacenter; esses equipamentos podem ser servidores, roteadores, entre outros.