A Microsoft vai botar mais um prego no caixão do Flash. Nessa quarta-feira, 14, a companhia anunciou que o Edge limitará ainda mais a atuação da plataforma da Adobe, seguindo passos já dados por empresas como Google, Mozilla e Apple.
Atualmente, o navegador da Microsoft já pausa determinados tipos de conteúdo não essencial em Flash, como propagandas. “Vamos estender essa funcionalidade e encorajar a transição para alternativas em HTML5 ao providenciar controle adicional do usuário sobre o carregamento de conteúdo em Flash”, informa a empresa.
O que acontecerá é o seguinte: sites que suportam HTML5 serão abertos com essa tecnologia habilitada por padrão, enquanto sites que dependem de Flash serão bloqueados até que o internauta decida se deseja ou não liberar o acesso do formato. No primeiro caso, explica a Microsoft, “o Flash nem será carregado, [o que vai] melhorar a performance, a vida da bateria e a segurança”.
Haverá exceções à regra, porém, porque a Microsoft sabe que ainda tem muito site grande por aí que precisa do formato da Adobe para funcionar. “Para suavizar a transição para HTML5, essas mudanças inicialmente não afetarão os sites mais populares que dependem do Flash (…). Nos próximos meses, vamos monitorar ativamente o consumo de Flash no Microsoft Edge e diminuir gradualmente a lista de exceções automáticas”, diz a empresa. “Ao final desse processo, os usuários permanecerão no controle e serão capazes de escolher o Flash para qualquer site que visitarem.”
As novidades estarão disponíveis em breve para integrantes do programa Windows Insider, mas os demais usuários terão de aguardar até a atualização estável do Windows 10 que traga essas modificações ao Edge.