Uma equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego publicaram nesta semana o resultado de um estudo que avaliou o impacto das redes sociais nas nossas vidas. A pesquisa sugere que quem usa o Facebook moderadamente tem mais chances de viver por mais tempo.
O estudo conduzido por William Hobbs e Moira Burke, entre outros pesquisadores, conclui que uma pessoa que usa o Facebook regularmente tem 12% menos chances de morrer do que uma pessoa desconectada. Mas se engana quem pensa que os benefícios estão relacionados ao número de “curtidas”.
De acordo com os pesquisadores, esse ciclo de vida mais longo está ligado às relações afetivas mantidas pelo Facebook. O número de curtidas ou de seguidores faz pouca diferença, mas relacionamentos fortes, manter contato com parentes ou amigos próximos, isso sim impacta a saúde dos usuários em longo prazo.
O site The Next Web, porém, destacou algumas brechas no estudo. A primeira é o fato de que os dois líderes da pesquisa, Hobbs e Burke, são ligados ao Facebook. O primeiro foi estagiário da empresa em 2013 e a segunda trabalha atualmente na rede social.
De qualquer forma, o estudo reconhece a contradição e diz que o Facebook “não interferiu no resultado”. É pouco provável que a pesquisa tenha sido “comprada”, afinal, pois não é a primeira vez que cientistas chegam à conclusão de que laços afetivos fortes, sejam virtuais ou físicos, contribuem para uma expectativa de vida mais longa.