Para algumas culturas ao redor do mundo, é comum usar insetos na alimentação, embora essa tradição não tenha se espalhado muito bem no Ocidente. A alimentação incluindo larvas e insetos pode ser muito benéfica, especialmente para o meio ambiente, e pensando nisso Katharina Unger e Julia Kaisinger resolveram projetar o LIVIN Farms Hive, um módulo doméstico para o cultura desses organismos.

O dispositivo criado contempla todas as fases de transformação até o estágio de larva. O aparelho conta com sensor para reduzir mau cheiro e controlador de temperatura. Os usuários podem alimentar os organismos em desenvolvimento com restos de vegetais e aveia, reduzindo ainda mais sua produção de lixo.

Assim que as larvas estão nas condições ideais elas são depositadas em um recipiente no final do aparelho, onde o usuário pode retirar e fazer o uso. As sobras dos organismos podem ser usadas como adubo. Durante o desenvolvimento, algumas larvas são reservadas para virarem pupas e reiniciarem o processo, para não interromper a produção. O método pode produzir entre 200 e 500 gramas de larvas por semana.

As pesquisadoras defendem que as larvas são saudáveis e possuem um alto teor de proteína, semelhante à carne vermelha, além de contar com os mesmos benefícios de aminoácidos presentes no tofu. Elas sugerem que as larvas sejam aplicadas em diferentes pratos do dia a dia, de saladas a hambúrgueres.
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O LIVIN Farms Hive ainda precisa vencer o receio do mundo Ocidental com essa alimentação, mas já está disponível para venda no Kickstarter por US$ 700, precisando alcançar o valor de US$ 100 mil para o financiamento de sua produção. O pacote de larvas pode ser adquirido por US$ 25.