A Telefônica Brasil pode demitir 1.000 funcionários nos próximos meses. A informação veio à tona pelo jornal Valor Econômico que noticiou que a empresa, dona da marca Vivo, começou o desligamento de centenas de funcionários já na última quarta-feira, 4.

O motivo para a demissão em massa deve-se a eliminação de cargos duplicados uma vez que a Vivo realizou uma fusão com a GVT. Cerca de 300 funcionários já foram desligados da companhia, e outras 700 pessoas deverão perder o emprego até o dia 2 de setembro.

A onda de demissões foi acertada com o Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações no Estado de São Paulo (Sintetel). O órgão, contudo, não informou o número exato de dispensas, mas afirmou que o número era de aproximadamente 1.000.

O pacote negociado é um Programa de Demissão Voluntária e prevê a inclusão de um a dez salários adicionais, de acordo com o tempo de casa do funcionário, plano de saúde por 120 dias para funcionários da Vivo e de 60 dias para os que anteriormente trabalhavam na GVT e R$ 1.533 de auxílio-creche por filho.

Já segundo a Federação Interestadual dos Trabalhadores e Pesquisadores em Serviços de Telecomunicações (Fitratelp), que reúne sindicatos do setor, o número de demissões pode chegar a 2.000, sendo 1.900 em São Paulo e Paraná, além de outros 100 desligamentos no Rio de Janeiro. Esse número, no entanto, ainda não foi confirmado.

Com as cerca de 1.000 demissões, a empresa espera economizar R$ 180 milhões por ano. A ação faz parte de uma estratégia de controle de custos que deve ter esse ápice atingido entre 2018 e 2019.