A Suécia manteve o mandado de prisão do fundador do site WikiLeaks, Julian Assange. Segundo um tribunal da Suécia, a permanência de Assange na embaixada do Equador em Londres não equivale a uma deteção.

Em fevereiro, os advogados de Assange pediram à Corte Distrital de Estocolmo para anular o mandado, depois de um comunicado de um comitê da Organização das Nações Unidas que afirmava que a estadia na embaixada equivale a uma detenção arbitrária.

“A corte distrital considera que ainda há causa provável para uma suspeita contra Julian Assange por estupro, por um incidente menos grave e que ainda existe o risco de que ele irá partir ou de alguma maneira evitar um processou ou uma punição”, afirma o tribunal em um comunicado.

O ativista é buscado pelas autoridades suecas por suspeita de abuso sexual no país. Assange nega a culpa e teme uma extradição aos Estados Unidos, onde está em curso um inquérito criminal sobre as atividades do WikiLeaks.

Em 2015, a Suprema Corte sueca rejeitou uma apelação de Assange que solicitava a revogação da ordem de prisão.

Via Reuters