Dentro de um ano, a General Motors e a Lyft irão começar os testes de uma frota de táxis elétricos autônomos em vias públicas. O movimento é um esforço das empresas de desafiar as gigantes do Vale do Silício na batalha para remodelar a indústria automobilística.
A GM é a primeira grande fabricante de automóveis a investir em um serviço de compartilhamento de carros. A montadora investiu US$ 500 milhões na empresa concorrente do Uber e US$ 1 bilhão na Cruise Automation, uma desenvolvedora de tecnologia autônoma de condução.
Detalhes do programa de testes ainda estão sendo trabalhados, de acordo com um executivo Lyft. Mas, pelo o que já está previsto, o usuário terá a oportunidade de optar ou não pelo piloto automático quando chamar um carro pelo aplicativo.
Além dos carros autônomos, a GM pretende usar Lyft e seu exército crescente de motoristas como principais clientes para o Bolt, o seu carro elétrico que irá lançar ainda este ano, em meio a fraca demanda para os veículos eléctricos.
Os maiores concorrentes deste novo serviço são o Google e o Uber. O programa de carro com auto condução do Google ganhou uma vantagem considerável sobre os fabricantes de automóveis convencionais através de testes na Califórnia e outros estados, além de ter recebido um impulso adicional esta semana através de um acordo com a Fiat. Já o Uber, tem o seu próprio centro de pesquisa de auto condução em Pittsburgh e está se preparando para inaugurar veículos autônomos em sua frota até 2020.
Um dos principais obstáculos para o setor são os regulamentos que regem o uso de veículos autônomos. Em um esforço para aliviar as preocupações regulatórias, o Lyft começará com carros autônomos que possuam motoristas no cockpit prontos para intervir caso seja necessário.