Assim como todo novo padrão de tecnologia, a rede móvel 5G ainda precisa superar algumas barreiras importantes antes de se tornar uma opção viável para grande parte dos usuários. Até então, para conseguir ter acesso à novidade é preciso investir em aparelhos geralmente mais caros, além de estar restrito a uma área de cobertura ainda muito pequena.

Para começar a mudar esse cenário, a Qualcomm pretende trazer ao mercado um novo chip capaz de levar a tecnologia 5G para dispositivos de entrada e intermediários. Os planos da empresa incluem atingir uma fatia de 3,5 bilhões de novos dispositivos com sua nova linha de chips batizada de Snapdragon 4-series.

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shutterstock_750428755.jpg5G depende de uma série de fatores para entregar boa cobertura e velocidade. Créditos: Tproduction/Shutterstock

Além da compatibilidade no smartphone, outra questão importante é a frequência utilizada pelas redes 5G. Em alguns casos os provedores de serviço preferem apostar em procedimentos mais simples e baratos na distribuição de sinal, porém, nesse caso, a cobertura e velocidade de conexão ficam comprometidas. O ideal são redes que utilizam uma série de antenas para maximizar o sinal e a largura de banda, no entanto esse padrão de conexão é mais caro e requer uma infraestrutura mais complexa para funcionar.

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Expansão do sinal 5G pode demorar

Se lá fora a tecnologia ainda está em processo de implementação e expansão, no Brasil ainda deve levar um tempo até o novo padrão estar disponível em larga escala. Caso uma determinada região conte com uma boa cobertura de rede 4G, as empresas de telecomunicação não devem enfrentar grandes problemas na transição para o 5G. No entanto, se o sinal 4G for muito fraco ou inexistente, o processo pode levar ainda mais tempo.

De qualquer forma, a novidade não deixa de ser animadora. O novo membro da família de chips Snapdragon chega ao mercado no início de 2021, expandindo ainda mais o portfólio de celulares preparados para o novo padrão de tecnologia móvel. Quem pretende trocar de aparelho poderá escolher dispositivos mais baratos e que prometem entregar uma boa experiência, mesmo sem a disponibilidade imediata de cobertura 5G.

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Fonte: Arstechnica