Elon Musk tem uma nova previsão de quando aeronaves elétricas poderão finalmente ser disponibilizadas no mercado internacional: de três a quatro anos. Segundo o CEO da Tesla, esse será o tempo ideal para a fabricação de baterias recarregáveis, que facilitarão o término do projeto.
Para tal, as baterias devem chegar a 400 Wh/kg, ao contrário das atuais baterias da Tesla, cujo ciclo de vida é de 260 Wh/kg. De acordo com Musk, idealmente, as baterias para atender a demanda do serviço deverão possuir força de 500 Wh/kg.
O comentário de Musk foi feito após a publicação de uma pesquisa de baterias da Tesla. O estudo, liderado por Jeff Dahn, analisou o progresso feito na célula de bateria de metal de íon-lítio sem ânodo da companhia. Agora, essa nova célula vai oferecer uma melhoria revolucionária na densidade de energia.
400 Wh/kg *with* high cycle life, produced in volume (not just a lab) is not far. Probably 3 to 4 years.
— Elon Musk (@elonmusk) August 24, 2020
Segundo a pesquisa, a nova bateria da Tesla pode permitir até mesmo aviação urbana eletrificada e alcance de veículos elétricos em cerca de 280 km. No entanto, a tecnologia ainda segue em testes para melhorar a sua performance.
Para as aeronaves funcionarem corretamente, é necessário um cilo de vida de 400 Wh/kg. Créditos: Divulgação
A companhia de Musk também planeja realizar em setembro o seu “Dia da Bateria”, evento para anunciar avanços e novidades da Tesla, ocasião em que deve divulgar os planos de produção das baterias em grande escala e mais informações sobre a sua capacidade aprimorada.
Mais detalhes sobre o estudo
Segundo o que os cientistas mencionaram, o aprimoramento das baterias poderá facilitar a aviação elétrica urbana, especificamente iniciativas de táxi aéreo, modalidade de serviço baseada em veículos de decolagem e aterrissagem vertical, também conhecido como eVTOL.
Ainda este ano, o CEO da Tesla também esclareceu seus planos para aviões elétricos afirmando que o desafio não é simplesmente uma questão de dinheiro, “como também de mão de obra e normas internacionais”.
Via: Electrek