Senhas e outras informações pessoais pertencentes a até 2,2 milhões de usuários de dois sites – um serviço de carteira de criptomoedas e um provedor de bots para jogos – foram publicados on-line, de acordo com Troy Hunt, pesquisador de segurança por trás do programa de notificação de violações “Have I Been Pwned”.

Um banco de dados inclui informações pessoais de até 1,4 milhão de contas do serviço de carteira de criptomoedas GateHub. O outro contém dados para cerca de 800.000 contas no EpicBot, provedor de bots para o jogo RuneScape. Os bancos de dados incluem endereços de e-mail e senhas que foram criptografadas com bcrypt, uma função que felizmente é uma das mais difíceis de decifrar.

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A pessoa que postou o banco de dados de 3,72 GB do GateHub disse que ele também inclui chaves de autenticação de dois fatores, frases mnemônicas e hashes das carteiras, embora os funcionários do GateHub tenham dito que uma investigação sugeriu que os hashes das carteira não foram acessados. O banco de dados da EpicBot supostamente incluía nomes de usuário e endereços IP. Hunt disse que selecionou uma amostra representativa de contas de ambos os bancos para verificar a autenticidade dos dados. Todos os endereços de e-mail que ele verificou pertenciam a contas registradas nos dois sites.

Os dados das contas do Gatehub, publicados em um popular fórum de hackers no final de agosto, surgiram três meses depois que o serviço informou que havia sido hackeado. Segundo o GateHub os invasores roubaram – ou pelo menos tentaram roubar – informações confidenciais de mais de 18.000 contas de usuários. Entretanto, não ficou claro exatamente quais dados, além dos tokens de acesso, foram obtidos com êxito.

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Já os dados do EpicBot foram postados no mesmo fórum de hackers em 25 de outubro. Hunt disse que eles contém cerca de 800.000 endereços de e-mail exclusivos, além de nomes de usuários, endereços IP e senhas com hashes de criptografia. Os funcionários do EpicBot não responderam aos pedidos de comentário, e seu site não traz nenhuma menção a uma invasão.

Como de praxe, recomenda-se que as vítimas troquem imediatamente suas senhas nos sites afetados, bem como em quaisquer outros sites onde usem a mesma senha (o que, aliás, é uma péssima idéia).

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Fonte: Ars Technica