O Departamento de Comércio dos EUA, pela terceira vez, estendeu a licença temporária que permite que empresas americanas negociem com a Huawei. A licença original foi emitida em agosto. Mesmo com sua ampliação, a Huawei segue insatisfeita com as políticas americanas.

O governo de Trump colocou a empresa chinesa na lista negra do comércio em maio desse ano, a proibindo de negociar com empresas norte-americanas. Para realizar qualquer tipo de negociação, era necessário que empresas dos EUA obtivessem uma licença especial, já que os EUA tem fortes preocupações sobre segurança nacional, devido ao relacionamento da Huawei com o governo chinês.

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O Secretário de Comércio Wilbur Ross afirmou, em comunicado, que: “A extensão da Licença Geral permitirá que as operadoras continuem atendendo clientes em algumas das áreas mais remotas dos Estados Unidos que, de outra forma, seriam deixadas no escuro”. Apesar disso, Ross garantiu que “o Departamento continuará monitorando rigorosamente as exportações de tecnologia confidencial para garantir que as inovações não sejam aproveitadas por aqueles que ameaçam a segurando nacional dos EUA”.

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Já a Huawei disse que a extensão da licença não terá muito impacto em seus negócios e não altera o fato de “a Huawei continuar sendo tratada injustamente” pelos EUA. Em comunicado à imprensa, a empresa afirmou: “Há muito tempo defendemos que a decisão do Departamento de Comércio dos EUA de adicionar a Huawei à lista negra causou mais danos aos EUA do que à Huawei”.

A empresa chinesa argumenta que a ação causou danos econômicos significativos às empresas americanas com as quais a Huawei faz negócios, e ainda interrompeu a colaboração e confiança mútua que existia.

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Via: Cnet

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